Estudos apontam que a glutamina favorece a redução da massa de gordura corporal e diminuir a inflamação de baixo grau do tecido adiposo associada à obesidade.
A glutamina tem a capacidade de alterar a expressão de determinados genes a depender de suas concentrações no meio extracelular.
O excesso de energia consumido é armazenado preferencialmente no tecido adiposo branco (WAT) e o seu aumento gera, por mecanismos ainda obscuros, inflamação crônica de baixo grau.
Para tentar elucidar esse mecanismo, pesquisadores coletaram amostras de gordura abdominal de mulheres obesas e mulheres sem obesidade. Nessas amostras vários metabólitos foram quantificados, de forma a evidenciar as diferenças entre as amostras.
Dentre os achados relativos a esses metabólitos, as diferenças nas concentrações de glutamina entre amostras com e sem obesidade foram as mais significativas.
Indivíduos com obesidade tinham, em média, níveis mais baixos de glutamina no tecido adiposo, o que também foi associado a um tamanho maior de células de gordura e a um maior percentual de gordura corporal, independentemente do índice de massa corporal (IMC).
Parece que indivíduos com menores níveis de glutamina aumentam a expressão de genes pró-inflamatórios do WAT por meio do mecanismo O-GlcNAcylation.
Além disso, ratos obesos que receberam injeções de glutamina por duas semanas apresentaram menos inflamação do tecido adiposo, menor massa gorda, menor tamanho de adipócitos e menores níveis glicêmicos que animais tratados com placebo.
com placebo.
Glutamina se mostra muito promissora no combate a inflamação oriunda da Obesidade
Cell Metabolism