Nutricionista e Fisiologista do Esporte

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Profissional da Saúde - Palestrante, Mestre em Ciência da Motricidade Humana, Nutricionista Clinico Esportivo, Graduado em Educação Física; Professor Conferencista - Experiência na Área de Fisiologia do Exercício e Nutrição Esportiva; com ênfase no Treinamento de Alto Rendimento, Treinamento Personalizado e Emagrecimento. CBF

terça-feira, 15 de dezembro de 2020

COMO RECOMEÇAR AS ATIVIDADES E EXERCÍCIOS FÍSICOS PÓS COVID-19

               


 Muitas pessoas que tiveram contato com o COVID-19 estão ansiosas e estão tentando retornar à sua rotina de exercícios, porém algumas pessoas irão perceberque seu corpo travou uma batalha contra este Vírus após seus sintomas iniciais terem se manifestado

O retorno merece uma cautela extra para que as Pessoas não se machuquem, pois estão ansiosas para retomar um estilo de vida saudável e ativo — mesmo após um leve caso de coronavírus. "Esta é uma doença viral que afeta várias partes do corpo ao mesmo tempo" 

"Estamos diante de um conjunto totalmente diferente de questões a serem respondidas e que não sabíamos - diferentes de outras doenças.".

 Dois terços das pessoas que foram infectadas pelo COVID-19 relataram dores musculares ou corporais, e falta de ar ou dificuldade para respirar como alguns dos sintomas persistente, todos reclamaram de cansaço persistente.

 Quando se dá o processo de retomada as atividades, os médicos se preocupam com complicações associadas ao COVID-19, incluindo problemas cardíacos como miocardite, uma inflamação do músculo cardíaco; e arritmia, um batimento cardíaco anormal como também: danos pulmonares, coágulos sanguíneos e outras complicações que podem tornar o exercício arriscado.


 Não são apenas pessoas mais velhas que foram hospitalizados com complicações oriundas da forma grave da doença. Pessoas jovens e previamente saudáveis que tiveram uma doença muito leve podem acabar com uma complicação, também. 

 Ao retomar o exercício considerem estas etapas:


 Seja um bom ouvinte de corpo: 

 Não se exercite se estiver doente e tiver sintomas persistentes como febre, dificuldade para respirar em repouso, tosse, dor no peito ou palpitações.

 Se você começar a se exercitar, pare se desenvolver fadiga, falta de ar ou tosse. "Mesmo que você tenha tido um caso leve, isso não significa que você não deve prestar atenção e estar atento sobre essas coisas".


 Retorne à atividade muito lentamente e gradualmente: 

 As pessoas que estão acostumadas de se exercitar não gostam de ficar inativas. "Não estou dizendo para não fazer nenhuma atividade porque a inatividade gera uma série de outros problemas de saúde."

 Uma pessoa que teve contato com o COVID-19 que se recuperou em casa e está assintomático por uma semana é aconselhável realizar ,a pedido médico, exames preliminares para que seu retorno seja seguro. 

 Comece a retomada de sua atividade física com 50% de sua intensidade e volume normais.

 "Gosto de usar como regra a evolução "30/30/20/10" ao retomar: 

Reduzir a carga normal de exercício em pelo menos 50% para a primeira semana, depois em 30%, 20% e 10% nas três semanas seguintes, se confortável no final de cada período. 

Isso significaria levar pelo menos um mês para voltar a uma rotina de exercícios pré-COVID-19.

 Continue se monitorando: A maioria das pessoas provavelmente será capaz de voltar à forma em que estavam antes de sua doença.

MOVA-SE

quarta-feira, 18 de novembro de 2020

TREINAMENTO DE FORÇA E SAÚDE

 

TREINAMENTO DE FORÇA

         Os benefícios do treinamento Aeróbio na promoção da saúde estão bem documentados, e esta metodologia de  treinamento físico continua a ser o padrão ouro para profissionais de saúde na prescrição de programas de exercícios. No entanto, o treinamento de resistência (Musculação) tem uma riqueza de benefícios exclusivos em relação ao treinamento aeróbio. São esses benefícios exclusivos que demonstram o papel necessário do treinamento de resistência na promoção da saúde. 

                   O treinamento resistido é igualmente, e em alguns casos superior, ao treinamento aeróbio nos seus benefícios promotores da saúde, como o aumento e / ou manutenção da massa corporal magra e da densidade mineral óssea.

              Como tal, o treinamento de resistência deve ser considerado um componente integral, juntamente com o treinamento aeróbio e de flexibilidade, em qualquer programa de exercícios destinado a promover a saúde em todas as populações.

Os benefícios do treinamento de resistência incluem melhor desempenho físico, controle de movimento, velocidade de corrida, independência funcional, habilidades cognitivas e autoestima.

              O treinamento de resistência pode auxiliar na prevenção e controle do diabetes tipo 2, diminuindo a gordura visceral, reduzindo a HbA1c (Hemoglobina glicada), aumentando a densidade do transportador de glicose tipo 4 e melhorando a sensibilidade à insulina.

         O treinamento de resistência pode melhorar a saúde cardiovascular, reduzindo a pressão arterial em repouso, diminuindo o colesterol de lipoproteína de baixa densidade e triglicerídeos, e aumentando o colesterol da lipoproteína de alta densidade. 

              O treinamento resistido pode promover o desenvolvimento ósseo, com melhoras na densidade mineral óssea

           . O treinamento de resistência é eficaz para reduzir a dor lombar e aliviar o desconforto associado à artrite e à fibromialgia e se mostra eficiente revertendo fatores específicos do envelhecimento no músculo esquelético.

quinta-feira, 5 de novembro de 2020

DESALINHAMENTOS POSTURAIS. COMO CORRIGI-LOS?


     

O desalinhamento postural refere-se a um deslocamento ou desvios consideráveis do alinhamento normal em uma cadeia cinética, resultando em estresse biomecânico anormal que pode comprometer a capacidade de lidar com essas forças.

  A ocorrência de desvios posturais é alta em crianças e adolescentes em idade escolar; enquanto algumas mudanças são comuns no crescimento e desenvolvimento humano, outras podem prejudicar a qualidade de vida. Além disso, o desalinhamento pode ocorrer em adultos ou durante o processo de envelhecimento prejudicando a qualidade de vida. 

Os grandes desvios do alinhamento ideal podem ser esteticamente desagradáveis ​​para as pessoas, afetando a eficiência muscular gerando distúrbios neurológicos ou musculoesqueléticos.     

Os segmentos corporais quando permanecem fora do alinhamento ideal por muito tempo, adotam comportamentos encurtados ou alongados, como ocorre na Discinese escapular que é caracterizada pelo movimento desequilibrado da escápula durante os movimentos do membro superior, sendo então apontada como um dos fatores predisponentes às lesões no complexo articular do ombro. Esses comportamentos podem resultar em alongamento ou encurtamento adaptativo ao longo do tempo.

As correções do alinhamento postural podem ser alcançadas  com a melhora da força, do comprimento muscular e de outros fatores relacionados a desalinhamentos, como a correção de padrões de movimento e melhora da consciência postural.

MELHORE SUA QUALIDADE DE VIDA!   VIVA SEM DOR

terça-feira, 8 de setembro de 2020

DORES LOMBARES: MITOS E VERDADES

LOMBOCIATALGIA: ENTENDA COMO FUNCIONA ESSA DOENÇA

MITO 1 - Dor nas costas é ligada à rigidez/encurtamento nos músculos posteriores de coxa

Verdade: A maioria dos casos a rigidez nos isquiotibiais era um sintoma relacionado à problemas nas costas, ao invés de ser a causa.
curioso é que, os isquiotibiais frequentemente diminuem a rigidez assim que a dor lombar diminui. 

Em uma Visão de Alto desempenho, muitos atletas explosivos, como saltadores, necessitam de isquiotibiais rígidos para armazenar e utilizar energia elástica. Nesse caso, os isquiotibiais são "estimulados" ao invés de alongados.

Mito 2: Manter-se deitado, em repouso é benéfico para dor nas costas.


Verdade: Na realidade, ficar deitado por períodos excessivos causa dores nas costas. A reação dos nossos discos intervertebrais. Os discos entre cada uma das nossas vértebras possuem cadeias proteicas muito concentradas que adoram a água (Hidrofílicas).  Quando deitamos, os discos se enchem de fluido e levemente afastam as vértebras  uma da outra, alongando a coluna (aumentando temporariamente nossa estatura). A razão pela qual as nossas costas frequentemente parecem rígidas pela manhã é que os discos intervertebrais estão cheios de fluídos Quando levantamos, nossa coluna adotará uma postura na vertical e o excesso de líquido em cada disco começa a ser comprimido para fora, 1 ou 2 hr depois de acordarmos já estamos de volta à nossa estatura normal.

É saudável permanecer cerca de 8hr diárias na cama, não mais, já que permite à coluna continuar a inchar e causa dor de origem Discogênica. Ajustar o tempo na cama pode ajudar nesse caso.

Mito 3: As sessões de exercícios diárias irão eliminar minha dor lombar.

Verdade: Fazer as sessões de exercícios corretos, isto sim, que irá preservar suas costas ao invés de destruí-las. 

Somente, ser frequentador de uma academia diariamente sem as devidas técnicas que preservem a coluna durante suas sessões de exercícios nada irá lhe ajudar. 

Mito 4: Ioga e Pilates são grandes maneiras de aliviar a dor nas costas.

Verdade:  Não existe um programa de exercícios que seja benéfico para TODOS que sofrem de dores lombares, e prescrever, seja Ioga ou Pilates, de maneira ampla para um paciente com dor lombar inespecífica é, em minha opinião, irresponsável. Cada exercício individual deveria ser justificado e então modificado, se necessário, para servir a cada um.

Mito 5: Alongamento é bom para reduzir a dor nas costas.

Verdade: Embora alongar seja considerado universalmente benéfico para quem sofre de dor lombar, esta é uma noção tradicional, e que precisa ser analisada com muita calma.

Não existe o fato de que alongamento que seja bom para todos os alunos (Pacientes), assim como não existe um único Fator causal de dor. Cada caso é diferente, desta forma, cada alongamento deve ser escolhido com muito, muito cuidado e ser adaptado ao indivíduo.

Ao invés de intensificar em alongamentos que flexionam a coluna, foque em estabilizar e controlar a coluna. 

Viva sem dor.

Abraços fraternos




 



terça-feira, 25 de agosto de 2020

REPOSIÇÃO DE SAL É MESMO NECESSÁRIO AO SE EXERCITAR?

 

Clínica Pro Rim

REPOSIÇÃO DE SÓDIO É MESMO NECESSÁRIO AO SE EXERCITAR?

Pode ser. — Mas cada atleta tem suas características pessoais. O Instituto de Ciência do Esporte de Sanford examinou mais de 500 testes de suor que haviam realizado em um experimento com vários atletas em modalidades diferentes e condições ambientais adversas. A perda média de sódio do suor foi entre 500 a 2000 mg (0,5 a 2 gm) de sódio, alguns atletas perderam muito mais do que isso. Muitos perderam 2000-4000 mg.; vários perderam de 4000 a 6000 mg.; e um atleta perdeu cerca de 7500 mg. sódio. Sim, a intensidade do exercício, as condições ambientais e o esporte variaram entre os atletas, mas o resultado final é: alguns atletas perderam muito mais sódio no suor do que outros atletas!


Como você sabe se você perde muito sódio no seu suor?

Você pode dizer se você Sua mais sal do que seus pares, notando se você tem uma camada de sal aderindo e  cobrindo sua pele após um treino forte. Você pode ter manchas de sal no boné ou viseira, ao redor do pescoço e axilas da sua camiseta. Você pode se encontrar desejando comida salgada. Desejos de sal são reais. Se você deseja sal, você provavelmente precisa de sal.

Supondo que você seja um atleta saudável que Sua muito, não há mal nenhum em administrar  sal extra em sua comida antes e depois de se exercitar para substituir essas perdas — e há benefícios: melhor reidratação, recuperação mais rápida e "sentir-se melhor" no geral. A maneira mais fácil de aumentar sua ingestão de sal é através da alimentação. Comprar "eletrólitos" (ou seja, sódio) tende a ser uma opção, porém você pode comer facilmente alimentos salgados antes e depois de treinar


terça-feira, 11 de agosto de 2020

HORMÔNIO DO EXERCÍCIO PODE TER EFEITO TERAPÊUTICO NO COMBATE AO COVID-19

              


 Sempre falo com meus Pacientes e Alunos, que o Exercício Físico bem orientado é o Melhor remédio que existe no Mundo.

Durantes a prática de atividades físicas, o corpo produz uma série de Hormônios.
Tipos de hormônios liberados na atividade física:
Somatotrofina (o hormônio do crescimento) ...
Adrenalina e noradrenalina. ...
Glucagon e insulina. ...
Endorfina. ...
Cortisol. ...
Leptina. ...
Serotonina.
Irisina


Pesquisa recente desenvolvida  por integrandes ta Universidade Estadual Paulista (Unesp) sugere que a Irisina, um hormônio, liberado pelos músculos durante o exercício físico, pode interferir de modo terapêutico em casos de pacientes contaminados com a covid-19.

A Irisina pode modular genes associados à maior replicação do novo coronavírus dentro de células humanas.

os pesquisadores identificaram 14.857 genes expressos em uma linhagem de adipócitos subcutâneos. Ao tratar as células com irisina eles observaram que a expressão de vários genes foi alterada.

Outro fator importante observado pelos pesquisadores foi o fato da irisina poder triplicar um gene fundamental para proteção dos indivíduos, o TRIB3. A  diminuição desse gene ocorre principalmente nos idosos pode estar relacionado à maior replicação do SARS-CoV-2, o que, consequentemente, aumenta o risco dessa população os quais são os mais propensos a desenvolver pneumonia e a insuficiência respiratória quando infectados pelo novo coronavírus 



Não menos importante, indivíduos obesos têm maior risco de desenvolver a forma grave da covid-19. Fora isso, indivíduos obesos tendem a ter níveis menores de irisina, assim como maiores quantidades da molécula receptora do vírus (ACE2) que codifica a proteína a que o vírus precisa se ligar para invadir células humanas., quando comparados a indivíduos não obesos. 

Então meus Amigos.





Movam-se 

quinta-feira, 23 de julho de 2020

PROTEÍNAS, DIETAS À BASE DE PLANTAS E ATLETAS

Das mídias sociais aos programas de televisão, muito se fala sobre proteinas. muitos atletas discutem sobre como utilizar a melhor dieta esportiva.


                  Dando luz a ciência e no que sabemos. A proteína ajuda a construir músculos em conjunto com o treinamento regular de resistência (musculação). seria melhor um Planejamento pautado em proteínas? NÃO. Simplesmente comer mais proteína não lhe dará músculos maiores e mais fortes. 


Você precisa combinar proteínas com treinamento de força, um planejamento bem equilibrado e um abastecimento e reabastecimento consistente de seus músculos. 


Vários suplementos proteicos estão à nossa volta, mas a verdade é que as fontes de proteína mais facilmente acessíveis são os alimentos integrais. Fontes de proteína animal, como carnes magras e aves, além de produtos lácteos (como queijo e iogurte) nos fornecem todos os aminoácidos essenciais (blocos de construção) e muito mais.


         Dietas vegetarianas também podem fornecer as proteínas e aminoácidos necessários. Consumir uma variedade de feijões, nozes, sementes, quinoa, tofu e principalmente produtos de soja, fornecerá as ferramentas usadas para construir músculos fortes. 

 Ao se alimentar de uma variedade de alimentos ricos em nutrientes ao longo do dia, será uma boa opção em busca de uma boa saúde, seja um atleta que come carne magra, proteínas vegetais ou ambas.


                 O mundo das proteínas não e tão confuso como parece. Caso Você não saiba por onde começar ou está com Dúvidas sobre quanto e quais Proteínas deve ingerir, consulte um especialista em nutrição esportiva. 

 Abraços fraternos

quarta-feira, 29 de abril de 2020

EXERCÍCIOS FÍSICOS E SISTEMA IMUNOLÓGICO - COVID-19



 

                   O sistema imunológico humano é uma rede altamente complexa de células e moléculas projetadas para manter o hospedeiro (SER HUMANO) livre de infecções e doenças. 

Sabe-se que o exercício tem um impacto profundo no funcionamento normal do sistema imunológico. Atividades físicas de intensidade moderada a vigorosa se enquadram nas diretrizes do ACSM (Colégio Americano de Medicina do Esporte) demonstrando melhorar as respostas imunológicas à vacinação, diminuindo a inflamação crônica de baixo grau e melhorando vários marcadores imunológicos em vários estados de doenças como: Câncer, HIV, Doenças cardiovasculares, diabetes e obesidade.

               A pandemia de COVID-19 em curso levantou muitas questões sobre como os Exercícios Físicos podem nos proteger contra infecções, aumentando a imunidade. Isso está se tornando mais pertinente, pois muitos de nós estamos sem acesso às academias e parques, onde normalmente realizamos rotinas de exercícios e atividades físicas. 

Para piorar este contexto, estão presentes os efeitos deletérios conhecidos do isolamento social e do confinamento sobre imunidade do indivíduo. Glicocorticóides, como o cortisol, são elevados durante os períodos de isolamento e confinamento e podem inibir muitas funções importantíssimas do nosso sistema imunológico. 

Quando estamos estressados, a capacidade de nossas células T se multiplicarem em resposta a agentes infecciosos é acentuadamente reduzida, assim como a capacidade de certos linfócitos efetores (por exemplo, células NK e células T CD8 +) de reconhecer e matar células em nosso organismo. 

Também é de vital importância que nossas células imunológicas mantenham sua capacidade de se reorganizar para que possam "patrulhar" áreas vulneráveis ​​do corpo (por exemplo, o trato respiratório superior e os pulmões) para impedir que vírus e outros patógenos ganhem posição. Esse processo também é importante para minimizar o impacto do vírus e acelerar a recuperação, caso sejamos infectados. 

                   Cada sessão de Exercícios físicos e ou Atividades Físicas, particularmente com características cardiorrespiratórias, mobilizam instantaneamente bilhões de células de defesa, especialmente aqueles tipos de células capazes de desempenhar funções efetoras, como o reconhecimento e a morte de células infectadas por vírus.

 As células mobilizadas entram primeiro no compartimento sanguíneo a partir de reservatórios vasculares marginalizados, baço e medula óssea antes do tráfego para órgãos e tecidos linfóides secundários, particularmente para os pulmões e para o intestino, onde pode ser necessária maior defesa imunológica.

 As células imunes são mobilizadas com o exercício e são preparadas para travar um combate. Sua recirculação frequente entre o sangue e os tecidos aumentam a vigilância imunológica do hospedeiro, que, em teoria, nos torna mais resistentes à infecção e mais bem aptos para lidar com qualquer agente infeccioso que ganhou posição. 

                  O exercício é especialmente benéfico para os idosos que são mais suscetíveis à infecções em geral e também foram identificados como uma população particularmente vulnerável durante esse surto de COVID-19. 

O exercício também libera várias proteínas que podem ajudar a manter a imunidade. Nesse sentido, é de vital importância que tentemos manter nossos níveis de atividade dentro das diretrizes recomendadas. O exercício não apenas pode ter um efeito direto positivo nas células e moléculas do sistema imunológico, mas também é conhecido por contrariar os efeitos negativos do estresse de isolamento e confinamento em vários aspectos da imunidade. 

Embora atualmente não existam dados científicos sobre os efeitos do exercício sobre os coronavírus, há evidências de que o exercício pode proteger o hospedeiro de muitas outras infecções virais, incluindo influenza. Atualmente, o maior risco de infecção por COVID-19 é a exposição. 
É fundamental que encontremos maneiras criativas de nos exercitar, mantendo o distanciamento social e as contramedidas higiênicas adequadas. 

Embora o exercício possa não impedir que sejamos infectados se exposto, é provável que manter-se ativo melhore nosso sistema imunológico para ajudar a minimizar os efeitos deletérios do vírus, melhorar nossos sintomas, acelerar nossos tempos de recuperação e diminuir a probabilidade de que possamos infectar outras pessoas. com quem entramos em contato.

MOVA-SE

quinta-feira, 9 de abril de 2020

DIETA ALCALINA - MITO OU VERDADE



O que sabemos: 

           O que se sabe é que quando comemos comida e ela se move pelo trato digestivo, existêm algumas mudanças muito significativas no pH.

Na boca, a comida é misturada à saliva em um ambiente bastante neutro antes de terminar no estômago, que é fortemente ácido. Em seguida, o alimento se move para o intestino, onde é neutralizado com substâncias alcalinas. Isso é importante para que possa ser absorvido.

           O pH no sangue é rigidamente controlado entre 7,35 e 7,45, ligeiramente alcalino. 

A manutenção do pH do sangue é extremamente importante, um desvio dessa faixa significaria que as enzimas não estão funcionando e a morte seria inevitável. 

       O corpo humano possui vários mecanismos para manter o pH do sangue (vários tamponadores e mecanismos de excreção, o excesso de íons hidrogênio é rapidamente equalizado pelo bicarbonato, por exemplo, a liberação de CO2 pela urina. 

         A suposta dieta alcalina é apenas uma teoria e há várias suposições que devem ser testadas.

 Infelizmente, Há um grande número de publicações na imprensa leiga por intermédio de(BLOGUEIROS). 

Não há evidências suficientes para apoiar ou refutar a teoria. 

        Uma dieta alcalina também foi aclamada como prevenção ou cura para o câncer, mas recentes metanálises e análises não encontraram evidências de que a acidez ou alcalinidade dos alimentos age como um fator preventório para câncer. 

    A dieta alcalina preconiza, em graus variados, frutas frescas, vegetais, raízes e tubérculos e legumes e uma ingestão moderada de proteínas. 

É possível que alguns desses alimentos tenham efeitos protetores contra o câncer, não por suas qualidades promotoras de acidez ou alcalinizante, mas devido a seus compostos nutricionais. 

 Não é provável que a compra de águas especiais de valor agregado elevado, suplementos e programas para alcalinizar seu corpo o ajude a evitar condições de saúde adversas.

 A dieta NÃO vai alterar o pH do seu sangue. Se isso acontecesse, estaríamos com um grande problema. 

Não desperdice seu tempo e dinheiro com essa idéia. Continue comprando frutas e legumes.

terça-feira, 14 de janeiro de 2020

O EXERCÍCIO É O MELHOR ANTIOXIDANTE


Parece haver muita confusão sobre o uso de antioxidantes.

Antioxidantes estão por toda parte: em alimentos, suplementos, produtos para a pele etc. 


Eles são frequentemente associados à saúde. Por outro lado, há relatos de que antioxidantes podem prejudicar a adaptação ao treinamento.



       Os radicais livres são moléculas que possuem um elétron não emparelhado em seu orbital externo. O exercício físico aumenta a produção celular de espécies reativas de oxigênio (ERO) no músculo, fígado e outros órgãos. 

 Muitos estudos demonstraram que o treinamento aumenta a expressão de enzimas antioxidantes clássicas, como a superóxido dismutase e a glutationa peroxidase.

 Portanto, quanto mais exercitarmos, mais enzimas criaremos e mais protegidos estaremos, independente da ingestão de antioxidantes. 

 Estudos demonstraram agora que altas doses de antioxidantes estão realmente removendo o sinal de adaptação ao TREINAMENTO e as adaptações estão prejudicadas. 

Assim, a ideia de que a suplementação antioxidante no exercício deve sempre ser recomendada é incorreta. Embora na teoria possa ser sólido, não há evidências científicas para recomendar quantidades maiores de antioxidantes a pessoas fisicamente ativas, excedendo a quantidade fornecida por uma nutrição equilibrada e saudável.

 Então: 

 A. Não há evidências de que o treinamento físico exija suplementação antioxidante acima dos antioxidantes normais de uma dieta bem equilibrada. 

 B. A suplementação dietética de antioxidantes pode desempenhar um papel quando a ingestão de alimentos é restrita ou quando uma deficiência dietética de antioxidantes é clinicamente determinada. (bem difícil)

 C. Não há evidências de que os antioxidantes tenham um efeito positivo na recuperação 

 D. Há pouca ou nenhuma evidência de que os antioxidantes melhorem o desempenho 

 E. Há evidências emergentes de que a suplementação de antioxidantes em altas doses pode reduzir a adaptação ao treinamento.


There seems to be a lot of confusion about the use of antioxidants.

Antioxidants are everywhere: in foods, supplements, skincare products etc.

They are often associated with health. On the other hand, antioxidants have been reported to impair adaptation to training.

Free radicals are molecules that have an unpaired electron in their outer orbital. Exercise increases the cellular production of reactive oxygen species (ROS) in muscle, liver, and other organs.

 Many studies have shown that training increases the expression of classic antioxidant enzymes such as superoxide dismutase and glutathione peroxidase.

 Therefore, the more we exercise, the more enzymes we will create and the more protected we will be, regardless of our antioxidant intake.

 Studies have now shown that high doses of antioxidants are actually removing the sign of TRAINING adaptation and adaptations are impaired.



Thus, the idea that antioxidant supplementation in exercise should always be recommended is incorrect. While in theory it may be sound, there is no scientific evidence to recommend larger amounts of antioxidants to physically active people, exceeding the amount provided by balanced and healthy nutrition.


So:

 A. There is no evidence that physical training requires antioxidant supplementation above the normal antioxidants of a well-balanced diet.



 B. Dietary antioxidant supplementation may play a role when food intake is restricted or when a dietary antioxidant deficiency is clinically determined. (quite difficult)



 C. There is no evidence that antioxidants have a positive effect on recovery.



 D. There is little or no evidence that antioxidants improve performance.



 E. There is emerging evidence that high-dose antioxidant supplementation may reduce training adaptation.