Nutricionista e Fisiologista do Esporte

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Profissional da Saúde - Palestrante, Mestre em Ciência da Motricidade Humana, Nutricionista Clinico Esportivo, Graduado em Educação Física; Professor Conferencista - Experiência na Área de Fisiologia do Exercício e Nutrição Esportiva; com ênfase no Treinamento de Alto Rendimento, Treinamento Personalizado e Emagrecimento. CBF

quinta-feira, 23 de maio de 2019

O VÍCIO PELA COMIDA


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Cuidado com o que você come! 


As suas escolhas podem ser tão viciantes quanto potentes drogas. 

         Nós vivemos em 2019. Porém os estudos mostram que 200 mil a.C. surgiram os primeiros humanos anatomicamente iguais a nós, em algum lugar da África. 


        A sobrevivência era complicada por lá. Não havia caça todo dia. por isso, foi necessário nosso corpo se desenvolver de forma a se tornar um Eficiente POUPADOR DE ENERGIA, Passamos a estocar gordura, que carregamos principalmente na barriga e nos quadris. 

Quando surgia uma caça, comíamos muito e os excessos ficavam acumulados e  na falta de caça nosso corpo se provinha dessa gordura. Era o jeito. 

       Começamos a comer mais e mais, o cérebro criou um engenhoso mecanismo: nos recompensando com altas doses de prazer cada momento que comíamos algo de fácil absorção pelo corpo transformando em gordura. 

Aí surgiu a Dopamina oriunda do Centro de Recompensa Cerebral. 

 Mas o mundo sofreu várias transformações é claro! Nos tempos atuais nosso acesso a comidas altamente calóricas e palatáveis é muito fácil. Scripps Research Institute, nos EUA. desenvolveu uma pesquisa visando entender a relação entre a comida altamente calórica e de baixa qualidade nutricional com a dependência química. 

 Eles alimentaram um grupo de ratos com ração comum e outro com bacon, salsicha, comida congelada, doces e outras maravilhas da dieta moderna. Depois de 40 dias, os que receberam ração se mantiveram magros, e os outros, como era de se esperar, ficaram obesos. Porém uma novidade foi identificada: o cérebro dos ratos que só comiam porcarias já não era mais o mesmo ao fim do experimento. Eles desenvolveram resistência à dopamina e, portanto, ao prazer causado pela comida. Então passaram a devorar essas guloseimas compulsivamente, para obterem a mesma carga de prazer que conseguiam no início da dieta. Mesmo quando os cientistas começaram a dar choque em qualquer um dos ratos que se aproximava da refeição hipercalórica, eles continuavam comendo, porque nada mais no mundo importava para eles, eles pararam também de fazer sexo, só queriam saber de comer. procuravam obter dopamina. resposta semelhante aos dependentes químicos. 

 E a solução qual será? Adoçantes artificiais? Pesquisadores da Universidade do Texas realizaram outro estudo com relação ao uso de adoçantes artificiais e perceberam que aqueles que tomavam refrigerante diet frequentemente tiveram aumento de 70% da circunferência abdominal em comparação com quem não bebeu refrigerante. Entre os que bebiam duas ou mais vezes ao dia, o crescimento do  circunferência abdominal foi 500% maior.

 A hipótese é que tentar enganar a doçura para o paladar é mais fácil do que enganar o cérebro, que mandará o corpo se preparar do mesmo jeito para digeri-los, aumentando a salivação e a produção de insulina. 

Como a promessa não se cumpre e no lugar de um alimento calórico vem um magrinho (Baixa caloria e artificial), a necessidade energética não é suprida – e nada de dopamina e a vontade de comer doces só aumenta. 

              Mas a guerra não está perdida, existem várias estratégias (Nutricionais e Comportamentais) que estão ao nosso alcance para vencermos esta batalha e  conquistarmos nossos objetivos. 

 Abraços Fraternos. 

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