Nutricionista e Fisiologista do Esporte

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Profissional da Saúde - Palestrante, Mestre em Ciência da Motricidade Humana, Nutricionista Clinico Esportivo, Graduado em Educação Física; Professor Conferencista - Experiência na Área de Fisiologia do Exercício e Nutrição Esportiva; com ênfase no Treinamento de Alto Rendimento, Treinamento Personalizado e Emagrecimento. CBF

terça-feira, 14 de janeiro de 2020

O EXERCÍCIO É O MELHOR ANTIOXIDANTE


Parece haver muita confusão sobre o uso de antioxidantes.

Antioxidantes estão por toda parte: em alimentos, suplementos, produtos para a pele etc. 


Eles são frequentemente associados à saúde. Por outro lado, há relatos de que antioxidantes podem prejudicar a adaptação ao treinamento.



       Os radicais livres são moléculas que possuem um elétron não emparelhado em seu orbital externo. O exercício físico aumenta a produção celular de espécies reativas de oxigênio (ERO) no músculo, fígado e outros órgãos. 

 Muitos estudos demonstraram que o treinamento aumenta a expressão de enzimas antioxidantes clássicas, como a superóxido dismutase e a glutationa peroxidase.

 Portanto, quanto mais exercitarmos, mais enzimas criaremos e mais protegidos estaremos, independente da ingestão de antioxidantes. 

 Estudos demonstraram agora que altas doses de antioxidantes estão realmente removendo o sinal de adaptação ao TREINAMENTO e as adaptações estão prejudicadas. 

Assim, a ideia de que a suplementação antioxidante no exercício deve sempre ser recomendada é incorreta. Embora na teoria possa ser sólido, não há evidências científicas para recomendar quantidades maiores de antioxidantes a pessoas fisicamente ativas, excedendo a quantidade fornecida por uma nutrição equilibrada e saudável.

 Então: 

 A. Não há evidências de que o treinamento físico exija suplementação antioxidante acima dos antioxidantes normais de uma dieta bem equilibrada. 

 B. A suplementação dietética de antioxidantes pode desempenhar um papel quando a ingestão de alimentos é restrita ou quando uma deficiência dietética de antioxidantes é clinicamente determinada. (bem difícil)

 C. Não há evidências de que os antioxidantes tenham um efeito positivo na recuperação 

 D. Há pouca ou nenhuma evidência de que os antioxidantes melhorem o desempenho 

 E. Há evidências emergentes de que a suplementação de antioxidantes em altas doses pode reduzir a adaptação ao treinamento.


There seems to be a lot of confusion about the use of antioxidants.

Antioxidants are everywhere: in foods, supplements, skincare products etc.

They are often associated with health. On the other hand, antioxidants have been reported to impair adaptation to training.

Free radicals are molecules that have an unpaired electron in their outer orbital. Exercise increases the cellular production of reactive oxygen species (ROS) in muscle, liver, and other organs.

 Many studies have shown that training increases the expression of classic antioxidant enzymes such as superoxide dismutase and glutathione peroxidase.

 Therefore, the more we exercise, the more enzymes we will create and the more protected we will be, regardless of our antioxidant intake.

 Studies have now shown that high doses of antioxidants are actually removing the sign of TRAINING adaptation and adaptations are impaired.



Thus, the idea that antioxidant supplementation in exercise should always be recommended is incorrect. While in theory it may be sound, there is no scientific evidence to recommend larger amounts of antioxidants to physically active people, exceeding the amount provided by balanced and healthy nutrition.


So:

 A. There is no evidence that physical training requires antioxidant supplementation above the normal antioxidants of a well-balanced diet.



 B. Dietary antioxidant supplementation may play a role when food intake is restricted or when a dietary antioxidant deficiency is clinically determined. (quite difficult)



 C. There is no evidence that antioxidants have a positive effect on recovery.



 D. There is little or no evidence that antioxidants improve performance.



 E. There is emerging evidence that high-dose antioxidant supplementation may reduce training adaptation.





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