Nutricionista e Fisiologista do Esporte

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Profissional da Saúde - Palestrante, Mestre em Ciência da Motricidade Humana, Nutricionista Clinico Esportivo, Graduado em Educação Física; Professor Conferencista - Experiência na Área de Fisiologia do Exercício e Nutrição Esportiva; com ênfase no Treinamento de Alto Rendimento, Treinamento Personalizado e Emagrecimento. CBF

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

A PROTEÍNA E OS ATLETAS MAIS VELHOS

              Os atletas master (40 anos ou mais) podem atingir níveis semelhantes de resistência à fadiga, massa muscular, força em relação a indivíduos mais jovens. Isso ajuda a retardar o aparecimento de muitos eventos adversos a saúde associados ao envelhecimento "normal". No entanto, apesar do impressionante alto nível de desempenho em atletas master, a deterioração músculo-esquelética permanece um pouco inevitável com o avanço da idade.



              Assim, considerações nutricionais para melhorar a velocidade de recuperação,  otimizar as adaptações de treinamento e, em última análise, melhorar ou manter o desempenho atlético, provavelmente diferirão entre atletas mestres e atletas mais jovens. 


           Uma visão geral das recomendações atuais de proteína para atletas é amplamente reconhecida que a proteína dietética tem uma gama de efeitos importantes para os atletas, incluindo aliviar a inflamação provocada pelo exercício, estimulando a síntese e acréscimo das proteínas musculares e potenciando a hipertrofia muscular, a força e o desempenho aeróbio.


 A maioria das evidências disponíveis sobre os efeitos ergogênicos da proteína dietética foi gerada a partir de estudos em atletas mais jovens e muito poucos envolvem atletas mais velhos.  

          As recomendações mais recentes para o suporte nutricional de proteínas para a hipertrofia e Suporte na Endurance variam um pouco. Porém superior a quantidade diária recomendada (RDA) de 0,8g/Kg proteína. 


É muito importante gerar uma distribuição adequada de proteína tanto na quantidade como na frequência, para maximizar a estimulação da síntese de proteínas musculares. Geralmente proteínas completas(por exemplo, soro, leite, carne bovina), ricas em aminoácidos essenciais, como a leucina, oferecem uma maior vantagem para estimular a síntese de proteínas musculares.

 Embora, proteínas de origem vegetal quando consumidas em maior quantidade ou a ingestão de uma combinação de diversas proteínas vegetais, pode fornecer um perfil de aminoácidos suficiente para otimizar a síntese proteica.  

   Será que a quantidade de proteínas difere para os atletas mais velhos(Master)? 


 A perda muscular relacionada à idade começa na quarta década de vida e é um presságio para a perda de força.

 Para mitigar esta deterioração musculoesquelética relacionada com a idade, recomenda-se que as ingestões diárias de proteínas sejam maiores para indivíduos mais velhos. (~ 50% acima do RDA atual). Esta posição é, em parte, baseada na evidência de que a ingestão de proteína para estimular a síntese de proteínas musculares requer maior ingestão relativa em indivíduos mais velhos.

 Assim, dado o requisito já elevado de proteína dietética para sustentar a manutenção da massa muscular em idade avançada, é intuitivo esperar que o requerimento nutricional de proteína para suportar a síntese de proteínas musculares no atleta em envelhecimento possa ser maior que os atletas mais jovens. 

 Grande abraço














Doering TM, Jenkins DG, Reaburn PR, Borges NR, Hohmann E, and Phillips SM. Lower Integrated Muscle Protein Synthesis in Masters Compared with Younger Athletes. Med Sci Sports Exerc 48: 1613-1618, 2016.

terça-feira, 7 de novembro de 2017

PASTA DE AMENDOIM E A PERFORMANCE ESPORTIVA


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                      A Pasta de Amendoim é um alimento esportivo popular que não é apenas gostoso, mas também promove a saúde. 

Eu rotineiramente escolho degustar dois lanches de (PA) por dia: um para a tarde e o outro para conter a noite. 

                       O objetivo deste artigo é educá-lo sobre o valor do PA em um Planejamento Nutricional para pessoas Ativas e Esportivas de idades e com habilidades atléticas, bem como seus pais e avós. 

                     A (PA) como qualquer alimento consumido em excesso pode engordar, como acontece com indivíduos que consomem nozes 5 ou mais vezes ao dia. 

 Ela ajuda você a se alimentar agradavelmente. Os consumidores de (PA) tendem a comer menos em outras horas do dia, pois ela gera um  efeito sacietogênico (saciedade).

 A (PA) oferece muitos benefícios para a saúde. A gordura no (PA) é basicamente constituída de gordura mono- e poli insaturada que promove a saúde, que auxilia no combate a inflamação. 

              Para os atletas que são submetidos a micro-lesões sempre que treinam, este alimento é útil como antiinflamatório, é uma escolha sábia. A gordura no (PA) ajuda a absorver as vitaminas lipossolúveis A, D, E e K. 

Você deseja incluir algumas gorduras (saudáveis) em cada refeição; (PA) é uma boa maneira de fazê-lo!

 A (PA) é uma boa fonte de Arginina, um Aminoácido que ajuda a manter os vasos sanguíneos flexíveis para que o sangue tenha uma perfusão mais facilitada e reduza a pressão arterial. 

 O que é bom para o coração também é bom para o cérebro. Comer (PA) e Nozes hoje é um investimento sábio em sua Manutenção da saúde cerebral. O (PA) contém numerosos compostos bioativos (fenóis) que reforçam o sistema imunológico.

 O sódio em uma porção de (PA) é menor do que o sódio que você recebe em uma fatia de pão ou e um Gatorade.

 Então! consuma com inteligência e aproveite todos os seus benefícios

 Abraços a todos

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

TERRA E MAR (TREINAMENTO MULTI ESTÍMULOS)






Força explosiva e agilidade:

Embora não seja a valência física mais importante do corredor fundista, a potência muscular influencia no rendimento global do atleta porque tem a ver com o sustento da velocidade final. Como já vimos em matérias anteriores, potência e velocidade estão intimamente ligadas, uma vez que, por definição, potência é igual à força x velocidade. No treinamento de cross, a transposição de obstáculos, como troncos de árvores e pequenos riachos, que obrigam o atleta saltar, estimula o desenvolvimento da força explosiva. Na prática, em determinadas corridas de rua não é raro o uso dessa valência quando o corredor tenha que se desvencilhar de pequenos obstáculos como saltar para a calçada e voltar para a pista de rolamento, saltar sobre buracos na pista, acelerar para passar na frente de alguém ou até mesmo desviar de transeuntes. 

 Força resistente: Hoje a maioria dos treinadores concorda com os benefícios que a corrida em ladeira proporciona, principalmente no que diz respeito ao fortalecimento das pernas usando apenas o peso do próprio corpo. Esse fortalecimento não fica restrito às pernas. Todo o sistema cardiovascular se beneficia também, traduzido pelas freqüências cardíacas máxima, mínima e de repouso facilmente comprovado. Na prática, são poucas as provas que não tenham ladeira e muitos os atletas que reclamam delas, geralmente aqueles acostumados a treinar apenas no plano, criando uma falsa idéia que estão bem. 


Velocidade plena Pela lei da natureza tudo que sobe, desce. Se por um lado correr na descida favorece o desenvolvimento da velocidade, ritmo e equilíbrio, em contrapartida só se deve aproveitar a descida se estiver bem preparado para isso, com um treinamento adequado. Por conta do impacto muito maior que três vezes o peso corporal, correr na descida pode gerar problemas de joelho, panturrilhas e toda a musculatura posterior da coxa muito solicitada nessa atividade. Por isso, no início do treinamento de cross country, as descida, como são inevitáveis porque elas estão lá, devem ser feitas com muito cuidado sem nenhuma preocupação de melhorar a velocidade. Suba o mais rápido possível e desça devagar. 

Coordenação motora Essa valência física é estimulada o tempo todo durante o percurso porque é impossível correr sem olhar para o chão sempre irregular. No início, as chances de torções de tornozelo são maiores, mas com o tempo o corpo começa a estimular o mecanismo reflexo e o pé já não vira com tanta facilidade. Além disso, essa irregularidade do piso acaba desenvolvendo os menores músculos do pé e os profundos da perna (que ficam por baixo dos mais conhecidos e/ou entre os ossos) proporcionando mais estabilidade no gesto esportivo.


Ritmo Essa é uma palavra que faz parte do vocabulário do corredor, mas que poucos conseguem aplicar na prática. É comum ao final de uma prova os corredores comentarem que fizeram "tantos minutos por quilômetro". Na verdade dividem o tempo pelos quilômetros da prova, mas não fizeram a média em toda a corrida. A maioria sai mais forte do que chega, exatamente porque treina assim. O treinamento moderno e que dá confiança ao atleta é dividir a prova em três terços. Largando com certa tranqüilidade, entrar no ritmo proposto no segundo terço e se possível até aumentar no terceiro. Como geralmente um percurso de cross se monta num traçado de dois a quatro quilômetros, é muito fácil treinar ritmo fazendo passagens progressivas, mais rápidas. Além do mais, isso permite começar fraco, para melhor dominar os obstáculos, escolhendo a melhor técnica de transposição de cada um. Outro fato interessante é que, por melhor ou pior que seja o percurso no conceito de cada um, sempre aparecem um ou mais trechos interessantes, que permitem aumentar a velocidade ou que cada corredor tenha mais domínio. 

terça-feira, 25 de julho de 2017

HMB - PROBIÓTICOS E RECUPERAÇÃO

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SEALS TRAINNING
                   
                Nos Esportes altamente competitivos, cada vez mais corredores, ciclistas, jogadores de futebol e outros atletas estão buscando informações sobre como se nutrir corretamente. 

        A nutrição Esportiva também é de interesse de Forças Especiais Militares como Fuzileiros Navais, e outras mais que precisam atuar em um nível muito alto para sobreviver e para realizar suas missões. Assim, as Formas de alimentação de forma adequada é um tema de grande interesse e pesquisa para as Forças Armadas. No congresso deste ano do American College of Sports Medicine (o maior grupo de profissionais de medicina esportiva, cientistas do exercício e pesquisadores de nutrição esportiva, www.acsm.org), Pesquisadores apresentaram os resultados de suas recentes Pesquisas sobre nutrição e suplementação, algumas das quais destaco abaixo. 

Esta informação pode ser de seu interesse, seja você um Atleta ou Militar que se exercíta durante horas no verão, inverno, em grande altitude ou em preparação para um evento de muita exigência física - seja uma missão militar, triathlon distância Ironman, ou uma corrida de aventura. Independentemente do objetivo para o exercício, Nutrir seu corpo com sabedoria, irá otimizar de forma grandiosa seus resultados, saúde e bem-estar. 

 Para se tornar um Navy SEAL, o candidato deve passar pelo SEAL "Qualification Training". pesquisas forma realizadas buscando saber o quê ,quando e como os candidatos eram abastecidos nutricionalmente. como resultado verificou se índice de alimentação saudável se apresentou abaixo dos padrões saudáveis, baixo consumo de Frutas, vegetais, grãos integrais e peixes, mas elevados em alimentos refinados que prejudicam a saúde como: açucares,gorduras e álcool. Padrão este promotor de inflamação sistêmica.

 Uma melhor Oferta de Nutrientes com boa Qualidade (frutas mais coloridas, vegetais, grãos integrais, gorduras saudáveis) poderiam reduzir a inflamação sistêmica, o que poderia aumentar a recuperação do treinamento, aumentar a resposta imune e ajudá-los a manter uma melhor saúde.

 Como você sabe, A recuperação rápida do exercício extenuante é de interesse fundamental para o os Praticantes de atividades intensas. 

O Suplemento Beta-hidroxi-Beta-metilbutirato (mais comumente chamado de HMB, um subproduto natural do metabolismo de proteína / leucina) demonstrou aumentar a recuperação muscular do exercício de alta intensidade. O uso do HMB com Probióticos suplementares (micro-organismos intestinais que aumentam a absorção de proteínas) se mostrou uma boa escolha para otimizar a recuperação muscular dos militares. Os resultados deste estudo sugerem que a suplementação de HMB reduziu a resposta inflamatória ao treinamento intenso.

www.acsm.org

segunda-feira, 5 de junho de 2017

sexta-feira, 2 de junho de 2017

A PASTA DE AMENDOIM E O ESPORTE

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 A manteiga de amendoim é um alimento muito conhecido no ambiente esportivo, não é apenas gostoso, ele promove a saúde. 

Eu rotineiramente faço o uso deste Alimento. Se você acha que para emagrecer e necessário ficar longe deste Alimento, repense e continue lendo. 

           A Pasta de amendoim não pode ser tratada como um vilão no processo de emagrecimento, ela gera saciedade o que é muito importante neste período,.mas atenção, qualquer alimento, consumido em excesso, pode promover um ganho energético o que não seria muito bom na busca pelo emagrecimento,.

              
 Eles ajudam você a se alimentar agradavelmente. Os indivíduos que consomem Pasta de Amendoim tendem a consumir de maneira menos compulsiva em outros momentos do dia. 

                  A Pasta de Amendoim oferece muitos benefícios para a saúde. A gordura da Pasta do Amendoim é Rica em gordura mono e poliinsaturada importante no combate aos  processos inflamatórios, circulação sanguínea e função mental (aumentam a velocidade de processamento e melhoraram a memória de curto prazo). 

Para os atletas que sofrem rotineiramente, micro-lesões musculares o seu uso é de suma importância. 

 A gordura da Pasta de amendoim, ajuda a absorver as vitaminas lipossolúveis A, D, E e K. 

Se você é um atleta de resistência, como um Corredor(Ironmam, Maratona ou ciclista), você poderá otimizar a sua ingestão energética durante o exercício prolongado. 

 A Pasta de Amendoim é uma boa fonte de arginina, um aminoácido que ajuda a manter os vasos sanguíneos  mais flexíveis para que o sangue fluir mais facilmente e reduzir a pressão sanguínea. 

 A Pasta de Amendoim contém numerosos compostos bioativos (fenóis) que reforçam o sistema imunológico .

 Não deixe de desfrutar deste delicioso Alimento. Você se privará benefícios importantíssimos a sua Saúde!

quarta-feira, 10 de maio de 2017

Nutrientes e Desempenho no Esporte

               

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 Como Nutricionista do Esportes e Fisiologista, estudo as melhores maneiras para os meus Pacientes e Alunos obterem melhores resultados, ofertando-os os melhores nutrientes para otimizar seu desempenho.

 De modo geral, atletas de Endurance parecem necessitar de três vezes mais carboidratos que proteínas para otimizar seus músculos. Se você estiver utilizando uma quantidade alta de proteína (ou gordura) na sua dieta, você pode estar facilmente com baixo Aporte de Carboidratos. 

Músculos mal nutridos têm um maior risco de se lesionar com exercício. 

 O consumo de carboidratos estimula a libertação de insulina. A insulina regula a quantidade de glicose (açúcar) no sangue e permite que a glicose no sangue entre nos músculos para nutrir os músculos e reabastecer o glicogênio muscular esgotado. Insulina também bloqueia a catabolismo muscular. ofertar carboidratos nos momentos de intervalo, oferece uma vantagem de energia. 

 Em Esportes coletivos como Futebol, Handball, etc, será de grande valia uma bebida carbo-proteína, durante o intervalo. Depois de um treino exaustivo, um atleta de (70 kg) deve consumir cerca de 450 calorias de alimentos no período de recuperação. O meta ideal é 25-30 gramas de proteína + ~ 85 gramas de carboidrato assim que tolerável. 

 A proteína pós-exercício ativa mTOR, uma enzima que se transforma em vias de construção muscular. Enquanto proteína ajuda a construir músculos os carboidratos reabastecem os músculos.

 À noite, picos de hormônio de crescimento entre 10:00 PM e 2:00 AM acontecem, caso Você queira tirar proveito do hormônio de crescimento elevado, forneça a seus músculos estímulos de crescimento. Isso significa que, antes de dormir, comer um lanche com proteína, como queijo cottage, peru, ou frango. (Mas por favor, nem pense em levantar-se no meio da noite para comer.) O sono é mais importante!) 

 Nas primeiras horas da manhã (4:00 da manhã), quando a glicose no sangue está baixando, outro hormônio, o cortisol, aciona os músculos para quebrar em aminoácidos (os blocos de construção de proteína). Estes aminoácidos, em seguida, serão convertidos em glicose e irão normalizar os níveis de glicose no sangue para que o cérebro tenha combustível para funcionar. Um lanche antes de dormir pode ajudar a manter níveis normais de glicose no sangue durante a noite.

 O Nutricionista esportivo pode ajudá-lo a criar um plano alimentar de sucesso.

segunda-feira, 3 de abril de 2017

A Diabetes e as Atividades de Endurance

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Antes de você começar :



                Quando se trata de esportes, a gestão do diabetes é sempre a primeira prioridade. primeiramente, fale com seu médico de diabetes sobre uma bomba de insulina, monitor de glicose contínua (CGM) e avaliações médicas.
              Determine sua taxa segura da glicose no sangue para treinar e competir. Uma vez que você obteve a aprovação do seu médico, consulte um nutricionista especializado em esportes e cuidados com o diabetes. 
           Quando você começar Evite  a hipoglicemia (baixo nível de açúcar no sangue) é importante antes, durante e após o treinamento de Endurance. Se a taxa de glicose no sangue for de 70 a 100 mg / dl antes do exercício, recomenda-se um lanche que inclua 15 gramas de carboidratos.

             Para exercícios que durem mais de 60 minutos, carboidratos adicionais podem ser necessários para manter o nível de glicose no sangue dentro de um intervalo seguro. 

Ao iniciar os treinos e rotinas na Endurance, siga estas dicas:


  •        Verifique freqüentemente seu nível de glicose no sangue e fique na faixa de glicose no sangue que você e seu médico decidirem. Sempre carregue uma forma rapidamente absorvível de glicose - comprimidos de glicose, bebidas esportivas, géis ou barras energéticas - durante o treinamento.
  •       Treinar com um parceiro até que você gere uma autonomia, para evitar a hipoglicemia. 
  •     Use uma pulseira de alerta médico de identificação, ou qualquer etiqueta médica que ajude a alertar os paramédicos ou socorristas de sua diabetes e qualquer condição médica importante adicional que pode exigir atenção imediata ou especial. 
  •     Coma e beba antes, durante e após o exercício. Hiperglicemia é pior com a desidratação, e altos níveis de glicose no sangue pode ocasionar perda de água adicional. 
  •     Cor da urina deve ser amarela clara ao longo do dia. alimente se corretamente para gerar um controle ideal da glicose durante o treinamento.    
  •      Planeje refeições, lanches e bebidas para atender seus níveis de glicose no sangue e faça ajustes dependendo de como seu nível de glicose no sangue está respondendo ao seu treinamento.


   Consistente ingestão de carboidratos ao longo do dia é recomendada, inclua refeições bem equilibradas que incorporem fontes de qualidade de carboidratos, proteína magra e gordura saudável. 

Ajustes de medicamentos, incluindo doses de insulina, também podem ser necessários, mas isso deve ser feito sob a supervisão de seu médico.

 Dentro de 30 minutos após o exercício, um lanche de carboidratos pode ajudar a prevenir a hipoglicemia, embora o baixo nível de glicose no sangue pode ocorrer, mesmo horas após o exercício. 

Alimentar-se apos duas horas do fim da prática esportiva e continuar a verificar o seu nível de glicose no sangue de forma regular. 

 Estratégias de manutenção energética para portadores de diabetes em Esportes de Endurance são altamente individualizados.




Reviewed August 2016Christine Gerbstadt, MD, RD, is a former spokesperson for the Academy of Nutrition and Dietetics, author and board certified physician practicing at Walter Reed National Military Medical Center in Bethesda, MD.

Entrevista para TV GLOBO - Emagrecimento Saudavel Prof Rogerio 2017 0...

segunda-feira, 13 de março de 2017

A CITRULINA E A MELHORA NA ENDURANCE


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 Melhora da  Endurance

Já ouviu falar sobre  a melhora da capacidade de Endurance , pois é, a busca por técnicas e substancias para esta  melhora  vem sendo buscada  por diversos praticantes de atividades físicas. Vamos falar hoje sobre a Citrulina Malato.
Citrulina Malato:
É uma combinação do aminoácido não essencial (produzido pelo nosso corpo)   citrulina, com um sal ácido, o malato. Pode ser encontrada de forma natural em muitos alimentos, tais como a melancia, melão, e aqueles ricos em proteína.
 A citrulina malato tem sido utilizada para combater a fadiga, a fraqueza muscular.
L-Citrulina
Em um Artigo  publicado pelo  Appl. Physiol. Nutr. Metab. Mostra  que a ingestão do aminoácido citrulina aumenta o nível de arginina (aminoácido essencial,  precursor do óxido nítrico ( molécula de sinalização de processos fisiológicos  e desencadeante de diferentes reações), tais como:
·         Regulação do fluxo sanguíneo.

  •  Melhora do Suprimento de oxigênio.
  •  Melhora da captação de glicose.
  •  Aumenta a Recuperação e regeneração muscular.

A RELAÇÃO ENTRE A TESTOSTERONA E ATIVIDADES DE ENDURANCE

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 A RELAÇÃO ENTRE A TESTOSTERONA E ATIVIDADES DE ENDURANCE                          


                            Não é segredo que o treinamento de endurance pode levar a reduções de testosterona em homens. 

As teorias por trás da redução da testosterona durante o treinamento de Endurance anteriormente giravam em torno da perda de massa corporal, aumento dos níveis de Cortisol e alterações no Hormônio Luteinizante. No entanto, existem alguns debates em torno disto, e o mecanismo não é 100% claro.

A redução da testosterona pode ter um impacto ligeiramente negativo sobre a recuperação do treinamento e um grande impacto sobre a sua qualidade de vida. 

 A diminuição da testosterona parece estar correlacionada com a quantidade e a intensidade do treinamento. Em regra geral é, quanto mais tempo você treinar a cada semana, menor o seu nível de testosterona. Curiosamente, o treinamento de resistência (Musculação), como levantar pesos, elevam os níveis de testosterona, enquanto o treinamento de Endurance parece diminui a testosterona. 

Se eu puder lançar uma opinião completamente subjetiva baseada em minhas experiencias, direi que, há tipicamente uma razão, e essa razão chamasse especificidade de atividades, que geram sinais (reações endócrinas baseadas na maior ou menor produção da Testosterona) . No entanto, por agora devemos trabalhar com o corpo de evidência que temos, e que parece sugerir que menor testosterona afeta negativamente o desempenho. 


 A exposição a níveis mais elevados de duração crônica intensa e maior de treinamento de Endurance em uma base regular estão significativamente associados com uma diminuição do status de libido em homens. 

 Vamos prestar muita Atenção nas respostas advindas do nosso Corpo e CUIDADO com a Banalização das Distâncias nos Treinos  e Provas, fato que esta ocorrendo com muita frequência ok!!!!!!!!!!!!!! 



 (C) 2017 Colégio Americano de Medicina Esportiva

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

GORDURAS (ESTADO CETOGÊNICO) X CARBOIDRATOS: O QUE A CIÊNCIA DO ESPORTE DIZ?

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GORDURAS (ESTADO CETOGÊNICO) X CARBOIDRATOS: O QUE A CIÊNCIA DO ESPORTE DIZ?

                       Um estudo recente com corredores de elite mostrou que uma dieta cetogênica (rica em gordura) está associada com a capacidade de queimar altas taxas de gordura em altas intensidades de exercício; Contudo, a desvantagem é que a oxidação de lipídeos requer mais oxigênio, com isso, Ceto-atletas tornam-se menos eficientes e sentem-se mais fracos. Eles precisavam de mais oxigênio para se deslocar a uma determinada velocidade.


 Ao invés de eliminar totalmente os carboidratos, sugiro, que os "atletas" controlem a ingestão de carboidratos em determinados dias de treinamento específico, ciclos por semana para conquistar a tão sonhada vantagem metabólica de queima de gordura,  mas ainda treinar bem abastecido utilizando sua reservas de CHO (carboidratos) na maior parte do tempo para suportar exercícios de alta intensidade.

                     Para treinar com as reservas depletadas, "Atletas" poderiam, por exemplo, treinar forte à noite e limitar sua ingestão de carboidratos depois e em seguida, treinar novamente na manhã seguinte com estoques substratos energéticos baixos. 


 (IMPORTANTE: isso não é divertido!! Mas aumenta a resistência mental!) E desencadeia adaptações metabólicas benéficas que podem ajudar a melhorar o desempenho Desportivo. 



Stellingwerff T, L.L. Spriet, M.J, Watt, N.E. Kimber, M. Hargreaves, J.A. Hawley, and L.M. Burke. Decreased PDH Activation and Glycogenolysis During Exercise Following Fat Adaptation with Carbohydrate Restoration. American Journal of Physiology - Endocrinology and Metabolism. 290: E380-E388, 2006.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

ENTREVISTA -SPORTV- (ACLIMATAÇÃO DOS ATLETAS OLÍMPICOS)



           Aclimatação ou aclimatização: São termos usados para descrever o processo de um organismo, ajustar-se as mudanças de seu habitat, geralmente envolvendo temperatura ou clima. Isso pode ser algo bem discreto ou parte de um ciclo periódico, também serve para fazer a equipe se entrosar, criando um ambiente de união. 


         Altitude: 
          O treino na altitude para ser eficaz necessita que seja acompanhado pela aclimatação e por uma adequada periodização. Durante o processo inicial da aclimatação o volume, a intensidade e a freqüência nas sessões merecem ser baixas, mas conforme o atleta se adpata a menor pressão de oxigênio, a carga de treino deve ser elevada gradativamente. 

             Nessa fase inicial e durante o treino forte na altitude, o competidor precisa ser acompanhado regularmente por testes físicos, antropométricos, por avaliações da técnica esportiva e da tática. 

Geralmente, conforme melhora a adaptação do atleta ao meio hipóxico, os testes tendem sofrer um incremento.

 Outro acompanhamento indispensável na altitude, com o intuito de amenizar as perdas físicas do esportista, é o uso de um nutricionista para orientar os atletas.

EFEITO REVERSO DA ADMINISTRAÇÃO (ANTIOXIDANTES) COMBINADO COM A SUPLEMENTAÇÃO DE GLUTAMINA NO OVERTRAINING

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             Efeito reverso da Administração (antioxidantes) combinado com suplementação de glutamina sobre a função de neutrófilos em condição de overtraining.


         Vários estudos destacam as espécies reativas de oxigênio e nitrogênio (ERONs) como importantes contribuintes na patogênese de numerosas doenças cardiovasculares, incluindo hipertensão, aterosclerose e falência cardíaca. 
Tais espécies são moléculas altamente bioativas e com vida curta derivadas, principalmente, da redução do oxigênio molecular. O complexo enzimático da NADPH oxidase é a maior fonte dessas espécies reativas na vasculatura e tem sido freqüentemente utilizado para inibir as espécies reativas de oxigênio (ROS) mediadas pela produção enzimas flavonóides. 

Sob condições fisiológicas, a formação e eliminação destas substâncias aparecem balanceadas na parede vascular. Durante o desbalanço redox, entretanto, há um aumento na atividade da NADPH oxidase e predomínio de agentes pró-oxidantes, superando a capacidade de defesa orgânica antioxidante. Além disso, tal hiperatividade enzimática reduz a biodisponibilidade do óxido nítrico, crucial para a vasodilatação e a manutenção da função vascular normal. 

Apesar de a NADPH oxidase relacionar-se diretamente à disfunção endotelial, foi primeiramente descrita por sua expressão em fagócitos, onde sua atividade determina a eficácia dos mecanismos de defesa orgânica contra patógenos. 

              As sutis diferenças existentes entre as unidades estruturais das NADPH oxidases, a depender do tipo celular que as expressa, podem ter implicações terapêuticas, permitindo a inibição seletiva do desequilíbrio redox induzido pela NADPH oxidase, sem comprometer, entretanto, sua participação nas vias fisiológicas de sinalização celular que garantem a proteção contra microorganismos. Conclusão: O desenvolvimento de inibidores específicos de oxidases, baseado nas unidades Nox, pode fornecer ferramentas para elucidar os papéis destas enzimas experimentalmente. 

Também pode ser útil na reversão das condições de overtraining de diversos atletas, principalmente no que se refere à inibição enzimática seletiva com o intuito de reduzir o dano vascular decorrente da produção excessiva de ERONs sem, entretanto, comprometer o mecanismo de sinalização celular dependente das referidas espécies.

 Activação da NADPH-oxidase é responsável pela produção de superóxido, o que conduz a uma excessiva de ROS e está relacionada com a diminuição em função dos neutrófilos induzida por overtraining. 

A administração DPI combinado e suplementação de glutamina tem se mostrado eficiente na reversão na função dos neutrófilos diminuindo, após overtraining.

HMB

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          Recentes estudos vêm investigando um possível mecanismo através do qual o HMB pode estimular a síntese de proteínas.


 Por ser um metabolito da leucina, O HMB foi capaz de ativar a síntese de proteínas através de um mecanismo similar à leucina . Este aminiácido parece estimular a síntese de proteínas através da ativação de mammalian target of rapamysin (mTOR )uma proteína quináse relacionada a regular a síntese de proteínas ao nível de iniciação da tradução gênica .

 -O papel do HMB em atenuar a via Ub (Ubiquitina) - Ação na via-Ub – Ubiquitina-proteassoma proteolíticas: É uma via que utiliza muito ATP (energia) e quando acionada provocam processos catabólicos podendo levar a caquexia. Essa via m-TOR estimula a síntese proteica agindo diretamente no DNA celular. Geralmente a atividade da via-Ub é aumentada em condições de estresse intenso como câncer, fome, exercício físico etc. Não sabe-se a real ação do HMB nessa via, mas há estudos que comprovem que a suplementação de HMB ajuda a inibir a ativação dessa via.

 -Ação como precursor de HMG-CoA: O HmB é precursor do HMB-CoA redutase que é uma enzima responsável pela conversão do HMG-CoA em Ácido Mevalônico que é um substrato que dará origem ao colesterol. O Colesterol é um componente importante para a recuperação celular. Quando treinamos e danificamos as células musculares é necessário estabilizar o sarcolema – parte integrante do músculos, o colesterol ajuda nessa estabilização. A falta de colesterol na reparação muscular pode causar necrose (morte) das células musculares. 

 - Ação na via m-TOR: Essa via m-TOR estimula a síntese protéica agindo diretamente no DNA celular. O aumento intracelular da leucina promove ativação da m-TOR que inibe a autofagia e estimula a Transcrição, Translação do RNAm, Biossíntese dos ribossomos, Proliferação celular, Organização Citoesquelética, tudo para favorecer o crescimento celular igual ao estímulo de síntese de proteínas e consequentemente HIPERTROFIA MUSCULAR! 


 A suplementação de HMB é indicada para fornecer quLantidades necessárias de HMG-CoA para a síntese de colesterol e a subsequente reparação de membrana durante os períodos de estresse muscular aumentado. A principal propriedade do HMB é ser anti-catabólico. O que é muito importante segundo o ACSM – American College of Sports Medicine, relata que esta propriedade é o que garante o ganho de massa muscular. 

EPIGENÉTICA E AS NOSSAS ESCOLHAS

EPIGENÉTICA: AS NOSSAS ESCOLHAS

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                         Hoje falerei sobre epigenética, sobre herança genética e como isso influencia nos riscos de doenças que já estamos predispostos a contrair. 

Ao abordarmos o assunto sobre Epigenética vamos buscar um maior entendimento compreendendo as características das modificações de DNA que são estáveis ao longo de diversas divisões celulares, mas que não envolvem mudanças na sequência de DNA do organismo. 

                   Para compreender melhor isso, externarei o que é a herança epigenética. 

Ela basicamente envolve a transmissão de experiências ocorridas com os pais, para os filhos, das quais não ocorrem através do DNA. 

 Mediante os conceitos tradicionais da medicina, quando uma célula-ovo fecundada (embrião) é formado seu epigenoma, o qual é completamente apagado e reescrito com base nas informações que estão contidas em seu DNA. 

              Em alguns genes pode haver a exceção em que as marcas epigenéticas são mantidas e passadas de uma geração para a seguinte. O que isso quer dizer? Que essas mudanças epigenéticas desempenham um importante papel no processo de diferenciação celular, permitindo que as células mantenham características estáveis diferentes, apesar de igualarem no material genômico. como exemplo, um indivíduo carrega em seu genoma informações de diabetes e obesidade, caso ele leve uma vida sedentária e desrregrada, já sendo predisposto a desenvolver tais doenças elas se desenvolverão com muita facilidade. porém com o advento da Epigenética é possivel mudar os códigos ja inscritos no seu genoma e prevenir tudo o que ele possivelmente desenvolveria com relação a comorbidades predispostas. 

A importância de um estilo de vida saudável e a mudança no seu comportamento pode interferir no seu DNA, seja para o bem, seja para o mal, opte em ter uma atitude positiva e colha interferências positivas em meu DNA

IDADE BIOLÓGICA X CRONOLÓGICA

Idade biológica X idade cronológica 
idade cronológica x idade biológica


               A idade fisiológica necessariamente não aumenta um ano, ela pode acrescentar muito mais que isso, pois a idade biológica é diferente da idade física. 

 Nos dias atuais, nos deparamos com indivíduos que aparentam ter mais idade do que realmente têm e também o contrário, indivíduos com menos idade do que o real, levando nos a um questionamento em cima desses fatos. 

Uns envelhecem mais rápido e outros mais lentamente, dependendo da hereditariedade e do meio em que vivem. Idade biológica e idade cronológica não são iguais. . Em alguns momentos ouvimos relatos de doenças que tinham uma relação com a idade, como hipertensão arterial, derrame cerebral, infarto do miocárdio, entre outras, acontecerem em diferentes etapas da vida, podemos chegar à conclusão que a verdadeira idade de uma pessoa não é medida em números de anos transcorridos desde o nascimento (idade cronológica) e sim de uma idade interna. . 

Desta forma, tais doenças e também a saúde dependem mais da idade biológica do que da cronológica. A idade biológica está relacionada com o corpo e sua vulnerabilidade mediante a sinais críticos e seus processos celulares. 

 Com o passar do tempo a idade fisiológica necessariamente não aumenta um ano, ela pode acrescentar muito mais que isso, pois o tempo biológico é diferente do tempo físico. 

 Para alguns estudiosos o envelhecimento não é meramente o efeito acumulativo de doenças crônicas individuais e sim uma síndrome de identidade bioquímica e fisiológica, portanto passível de ser quantificada. .

                 A herança genética e a determinação da idade biológica. Até 50 anos atrás, a herança genética era preponderante na determinação de doenças futuras, pois as pessoas, mesmo de diferentes tipos de classes sociais, tinham um estilo de vida parecido, alimentavam-se e tinham o mesmo nível de grau em atividade física. 

                 Hoje, entretanto, as heranças genéticas não são mais do que 30% responsáveis pela determinação da idade biológica, e sim o estilo de vida, que corresponde a 60%. 

 É de suma importância o conhecimento do poder que cada um de nós tem em modular nossa expressão genética e otimizar nossas funções orgânicas, com isso retardar ao máximo o envelhecimento que nada mais é, que a perda progressiva de reserva funcional associada a maior incidência de processos patológicos. 

              Uma boa estratégia para alcançarmos a longevidade com uma plena capacidade funcional e muita vitalidade, é focar seus hábitos alimentares comendo com qualidade priorizando legumes, frutas e fibras, manter uma excelente hidratação

Seguindo na sua rotina, uma boa noite de sono, momento este de regeneração de várias células (REGENERAÇÃO DE DNA MITOCONDRIAL). Exposição ao Sol, ter muita atenção nas funções intestinais (cuidar da Microbiota Intestinal), preservando a absorção de Nutrientes. Realizar sempre atividades físicas. .

 “Quase todas as características associadas ao envelhecimento podem ser moduladas por fatores nutricionais, estilo de vida e ambientais”. (Bland. J. S. Phd).

O CÉREBRO E O DESEJO POR CALORIAS










O Cérebro e a Vontade por Calorias

 Pesquisa publicada na revista Nature Neuroscience demonstrou que a sensação de prazer proporcionada pelo consumo de doce e o valor calórico desse tipo de alimento evocam vias diferentes do cérebro e, por isso, ao ter que escolher entre comer algo com sabor desagradável, mas calórico, e um alimento mais palatável, porém sem calorias, alguns animais vertebrados podem fazer a primeira escolha, priorizando energia para assegurar sua sobrevivência. 


 Por meio de uma série de experimentos com camundongos, os pesquisadores identificaram que a sensação de prazer da ingestão e o valor calórico e nutricional dos alimentos evocam circuitos neuronais do estriado (uma região do sistema subcortical, no interior do cérebro, pertencente aos gânglios de base). A fim de identificar quais circuitos neuronais do estriado estão envolvidos na percepção específica do valor calórico dos alimentos, os pesquisadores realizaram um experimento para quantificar a liberação de dopamina na região do estriado de camundongos após serem expostos a substâncias doce com e sem caloria. 

 Para isso, os animais lambiam o bico de um bebedouro com adoçante e também recebiam doses de soluções contendo açúcar (D-glicose) ou um adoçante não calórico (sucralose), injetadas diretamente no estômago. 

 Os resultados indicaram que houve um aumento da liberação de dopamina. Em contrapartida, houve um aumento da liberação de dopamina na região do estriado dorsal somente quando a ingestão do adoçante foi acompanhada por infusão intragástrica de açúcar, o que sugere que os circuitos neuronais dessa região do cérebro são sensíveis seletivamente à caloria do alimento.

 Ou seja, apesar de o adoçante ser palatável, não houve um aumento da liberação de dopamina nessa região do cérebro dos animais quando foram expostos a esse alimento. De acordo com os autores, isso pode estar relacionado ao fato de que, ao contrário do açúcar, o adoçante não possui caloria, apesar de ser bastante doce e palatável. “Esses dados indicam que o açúcar recruta neurônios da via dopaminérgica ao estriado, que, em geral, priorizam a ingestão de caloria”, concluem os autores. “Isso sugere que é o desejo do cérebro por calorias, e não pelo sabor doce dos alimentos, que controlaria a necessidade e, em alguns casos, compulsão por substâncias doces”, afirmam.

CONGRESSO NACIONAL - CONEANE - CONHECENDO COMO FUNCIONA O PROCESSO DO EMAGRECIMENTO


                 DESINFLAMA BRASIL

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

                
 Resultado de imagem para jejum intermitente
                O jejum intermitente já gera benefício com 16 horas, de modo que não há rigidez, mas sim flexibilidade quanto ao horário para fazer este tipo de jejum. O período de 24 horas foi escolhido por praticidade –o indivíduo, almoça, não janta, não toma café no dia seguinte, e almoça novamente 24 horas depois. ele, passa 24 horas em jejum, mas não deixa de comer em nenhum dia. neste planejamento Metabólico só existem dois estados metabólicos possíveis, o alimentado (“fed”) ou “em jejum” (“fasted”) e, enquanto estamos no estado alimentado, o corpo está no modo armazenamento e, no jejum, usa as reservas.

               Em nosso estilo atual, passamos no mínimo 2/3 do nosso tempo alimentados – em um ideal de pessoa que se alimenta de 3 em 3 horas ou seja, isto impede o uso das reservas de gordura.  Neste momento, se torna de suma importância o entendimento sobre o comportamento da insulina, ela é controlada com a baixa ingestão de carboidratos (low carb), mas nunca fica tão baixa quanto em jejum, sendo que o metabolismo não acelera com jejuns de período curto. 

                Do ponto de vista evolutivo, isto é óbvio: quando estamos com fome, precisamos ter energia para ir à busca de algum alimento, como os primórdios na luta para caçar algum animal ou achar umas raízes – se desacelerássemos, nossa falta de comida só pioraria, e morreríamos. Isto é diferente da fome crônica, na qual desaceleramos para não morrer. Ou seja, o metabolismo não depende muito do que você come ou deixa de comer, e sim de sua quantidade de massa magra (músculo), sendo que o que irá manter seu metabolismo basal alto é a musculação. 


               A grande maioria dos indivíduos sente fome ou ansiedade para comer, quando passa cerca de 3 horas sem se alimentar. Mas, neste momento, metabolicamente falando, você ainda está no estado “alimentado”, ou seja, seu corpo ainda estão processando os alimentos consumidos na última refeição. Há ainda energia não utilizada oriunda da última vez que você comeu, e você já está com fome. Como isso é possível? Simples. A forma com que comemos todos os dias “ensina” ao nosso corpo quando (a que horas) esperar por comida, e mesmo que tipos de comida esperar.