Nutricionista e Fisiologista do Esporte

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Profissional da Saúde - Palestrante, Mestre em Ciência da Motricidade Humana, Nutricionista Clinico Esportivo, Graduado em Educação Física; Professor Conferencista - Experiência na Área de Fisiologia do Exercício e Nutrição Esportiva; com ênfase no Treinamento de Alto Rendimento, Treinamento Personalizado e Emagrecimento. CBF

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

MICROBIOTA INTESTINAL O NOSSO SEGUNDO CÉREBRO

A MICROBIOTA INTESTINAL E O CORAÇÃO 


 A importância do papel da microbiota intestinal na manutenção da saúde e prevenção de doenças é bastante reconhecida. Distúrbios desse delicado equilíbrio podem gerar desordens e facilitar o estabelecimento de doenças como as de origem cardiovasculares. 


Esses fatos explicam os grandes desafios com respeito à apresentação de evidências científicas que confirmem os reais efeitos funcionais relacionados aos microrganismos probiótico. 

No entanto, avanços significativos na ciência têm aumentado o entendimento dos mecanismos envolvidos no desenvolvimento, progressão e tratamento de doenças cardiovasculares. 

Descobertas recentes mostram que a Modulação da microbiota intestinal, através da utilização de prebióticos e probióticos, tem se mostrado eficaz nas prevenção de doenças cardiovasculares. 

Certos prebióticos podem promover um perfil de ácidos graxos de cadeia curta que altera a secreção de hormonal e atenua a síntese de colesterol, enquanto que a hidrolse dos sais biliares e a produção de exopolissacarídeo probióticos são correlacionados a hipercolesterolemia. 

Além disso, gêneros microbianos específicos foram identificados como potenciais fatores de risco para doenças cardiovasculares. Este efeito é atribuído à capacidade de certos compostos da microbiota intestinal para converter as aminas quaternárias alimentares a trimetilamina, o substrato primário do composto de trimetilamina-N-óxido- promovendo aterosclerose. 

A este respeito, a utilização dos prebióticos e probióticos de forma equilibrada geram muitos benefícios na diminuição de compostos como a trimetilamina que tem grande potencial aterogênico, assim gerando uma potencial estratégia dietética para promover a saúde do coração. Em resumo:

 A microbiota oferece um alvo modificável, que tem o potencial para o progresso ou prevenir o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Considerando que as intervenções com prebióticos e probióticos dirigidas a microbiota se faz necessário como meio de modular a saúde cardiovascular. Prebióticos:. 

Os Frutooligosacarídeos ( FOS ), estão concentrados em alimentos de origem vegetal tais como: cebola, alho, tomate, banana, cevada, aveia, trigo, mel.2. A Inulina , um polímetro da glicose está presente principalmente na raiz da chicória, e está também presente no alho, na cebola, no aspargo e na alcachofra.

 A inulina extraída da chicória é produzida comercialmente e pode ser consumida por diabéticos como substituto do açúcar e contém de 1 a 2 kcal/g.3. A pectina, encontrada em frutas cítricas, maças, cenoura, farelo de aveia, soja, lentilha e ervilha Probióticos: mais conhecidos que exercem essa função são as bactéricas Bifidobacterium e Lactobacillus, em especial Lactobacillus acidophillus. 

A indústria leiteira é realmente o foco da atenção pela disponibilidade dos seus produtos, especialmente os iogurtes , leites fermentados e bebidas lácteas tem sido as principais fontes desses microorganismos, mas já existem alguns suplementos nutricionais com eles enriquecidos.

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